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Mostrando postagens de março, 2007

PETER CLARK, mapas pronto-a-vestir

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Artista britânico, Peter Clark diz que desenha com mapas para virar o mundo de pernas para o ar! Usa velhos mapas, selos, fotografias e etiquetas comprados nos flea markets (mercados de velharias) um pouco por toda a Europa. Não se limita a colar os diferentes materiais: ele enrola, cria textura e volume nas suas obras. Visitem o site e surpreendam-se com um guarda-roupa original, que inclui acessórios, ou escolham o cão da vossa raça favorita! Clark é representado pela Rebecca Hossack Gallery of London .

PETER CALLESEN, sonhos de papel

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As folhas de papel A4 fazem parte da nossa rotina, mas depois de visitarmos o site de Callesen nunca mais as olharemos da mesma maneira. Através da técnica do recorte em folhas de papel de 80 grs este artista dinamarquês, nascido em 1967, recria pequenos dramas ou cenários românticos inspirando-se nas memórias da infância e em personagens de clássicos da literatura infantil. As suas criações, sonhos de papel, lugares impossíveis tão frágeis quanto sublimes, fazem parte da sua experiência artística a duas e três dimensões. Realiza também instalações a partir da mesma matéria prima, o papel, em grande formato.

ANN P. SMITH e o seu reino animalectrónico

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Ann P. Smith vive e trabalha em Providence, Rhode Island. Constrói com minúcia pequenas esculturas de animais-robot recorrendo inteiramente a componentes electrónicos de máquinas que deixam de funcionar. Visitem o seu site e deliciem--se com a versão engenhosa do novo reino animal criado por Ann,uma verdadeira rainha na arte de reciclar.

HEATHER JANSCH, eco-escultora

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Heather Jansch nasceu em Essex, em 1948, estudou Belas Artes em Londres e agora vive e trabalha em Devon, na Ingalterra. Desde criança que nutre uma enorme paixão por cavalos e essa paixão ganhou tradução em belas e quase realistas esculturas de cavalos em tamanho natural feitas com velhos troncos e raizes de árvore que ela recolhe na zona do Westcountry. Heather também experimentou outros materiais nobres como o bronze, tendo alcançado resultados igualmente excelentes, e mesmo o plástico. Ideais para embelezar os espaços verdes ou completar a galeria de arte da Natureza, em perfeito equilíbrio,consultem as muitas peças disponíveis no site da eco-escultora , onde também é possível ver fotografias do processo de recolha e assemblagem das madeiras, e digam-me se não tenho razão.

THOMAS RASCHKE, desenhar no espaço

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Thomas Raschke tem um estúdido-oficina em Berlim onde constrói esculturas à base de arame cortado, dobrado a rigor e soldado. Imaginem que todos os objectos possuem um esqueleto por debaixo da sua superfície-pele. A quem conheça os programas gráficos de imediato estas escuturas lembrarão o modo wireframe. Thomas interroga-se sobre quantas linhas são necessárias para descrever as arestas e superfícies de um objecto no espaço ou sobre o equilíbrio entre uma austera autonomia e o luxo do detalhe, são palavras suas, a ler no seu site , onde poderão também observar complexas instalações que reproduzem um ambiente com minúcia, ou esculturas mais simples de objectos isolados, guitarras, ursos de peluche, revólveres, panelas de pressão.Algumas das suas obras foram mostradas no Das Deutsche Handwerk (The German Craftsmanship) em Estugarda e também em Berlim.

PATRICIA WALLER e o crochet negro-humorístico

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Fazer crochet não é arte, é um mero hobby das nossas prendadas avós. Nada mais errado. Senão vejam como Patrícia Waller transforma um material tão singelo como lã em arte têxtil através da técnica do crochet. As suas esculturas crochetadas dão forma a estranhas composições, irónicas e negro-humorísticas. Visitem os Acidentes, Como matar o teu primeiro amor e Não mates o teu ídolo para perceberem o que quero dizer, aqui . Patrícia nasceu em 1962 em Santiago, Chile, depois mudou-se para a Alemanha onde estudou arte. Hoje vive e trabalha em Karlsruhe.

THEO JANSEN e as suas criaturas andantes

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Theo Jansen é, em absoluto, um homem com uma visão e uma missão criadora.Estudou ciências na Universidade de Delft, na Holanda, mas abandonou a física para se dedicar às artes, tendo começado por pintar. Interessou-se depois pela aeronáutica e robótica. No início dos anos 80 começou a criar programas, algoritmos para simulação artificial da vida. No seu laboratório de Ypenburg do design de organismos vivos e independentes através de software passou à construção de esculturas cinéticas. Usa tubos de plástico, cabos, cordas de nylon e fita adesiva para realizar as suas formas de vida mecânicas através de uma fusão de arte e engenharia. As criaturas a que chama bestas da areia, mais próximas de um processo de invenção e construção artesanal do que industrial, são capazes de se locomoverem com autonomia junto da orla costeira, alimentadas pelo vento sobre a areia molhada, sem qualquer sistema electrónico. Poéticas, estas esculturas que se assemelham a esqueletos de grandes animais, lembra